“Cristo Jesus, Aquele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, Aquele que está à direita de Deus e que intercede por nós” (Rm 8,34), está presente de múltiplas maneiras em sua Igreja [Cf. LG 48] ): em sua Palavra, na oração de sua Igreja, “lá onde dois ou três estão reunidos em meu nome” (Mt 18,20), nos pobres, nos doentes, nos presos [Cf. Mt 25,31-46] , em seus sacramentos, dos quais ele é o Autor, no sacrifício da missa e na pessoa do ministro. Mas “sobretudo (está presente) sob as espécies eucarísticas [SC 7] ”.
Aqui, ao falar do exercício da ação sacerdotal de Cristo, a Sacrossanctum Concilium (SC 7) refere cinco modalidades segundo as quais Cristo se torna presente na Igreja.
Antes do mais, este texto da SC que acabamos de ler, "quer dizer mais uma vez que o nosso contato, o contato do cristão com Cristo, não se faz apenas pelo conhecimento ou amor e admiração, como se faria com um grande herói do passado, mas é um contato de vida com vida, que redunda numa íntima comunhão do Senhor com o seu discípulo (comparável à do tronco de videira com seus ramos como nos ensina Jesus Cristo no Evangelho de João; cf. Jo 15,1).
Descendo a pormenores, verificamos que Cristo se faz presente: 1) na Missa, principalmente sob a forma sacramental do pão e do vinho consagrados; 2) nos sacramentos em geral dos quais Ele é o autor; 3) na Palavra proclamada na Igreja; 4) na oração comunitária. Assim, quando nos reunimos em nome de Cristo para orar, entre eles está presente o Senhor, que escuta com agrado essa nossa oração; 5) na pessoa do ministro; 6) nos pobres, doentes e presos. Todas as facetas enumeradas no Evangelho de Mateus, citadas aqui no catecismo, dar de comer, dar de beber, vestir, visitar, são obras de amor a Cristo quando fazemos a estes 'pequeninos'. Nós podemos ver neles o próprio Cristo." (Cf. Curso de Liturgia por correspondência, Escola Mater Ecclesiae, pág. 7 e 8, Dom Estévão Bettencourt).