Por ser memorial da páscoa de Cristo, a Eucaristia é também um sacrifício. O caráter sacrifical da Eucaristia é manifestado nas próprias palavras da instituição: “Isto é o meu Corpo que será entregue por vós”, e “Este cálice é a nova aliança em meu Sangue, que vai ser derramado por vós” (Lc 22,19-20). Na Eucaristia, Cristo dá este mesmo corpo que, entregou por nós na cruz, o próprio sangue que “derramou por muitos para remissão dos pecados” (Mt 26,28).
Todos sentimos a necessidade de simbolizar por dádivas materiais o dom de nosso próprio espírito a Deus. Oferecemos, então, uma oblação ou sacrifício, isto é, um dom feito a Deus.
No Antigo Testamento, antes da vinda de Jesus ao mundo, vemos vários tipos de sacrifício desde as primeiras narrativas bíblicas. O povo de Deus no Antigo Testamento oferecia sacrifícios a Deus e nos livros do Êxodo, Levítico e Números encontramos o ritual desses sacrifícios.
Agora comparando os sacrifícios da Antiga Lei com o sacrifício de Cristo, diz a carta aos hebreus: “Se o sangue de carneiro e de touros e a cinza da novilha, com que se aspergem os impuros, purificam ao menos os corpos, quanto mais o sangue de Cristo que pelo Espírito Eterno ofereceu a Si mesmo como Vítima sem mácula a Deus, purificará a nossa consciência das obras mortas para o serviço ao Deus vivo!" (Hb 9,13-14).
Cristo na Nova e definitiva aliança se oferece a Si mesmo pelos nossos pecados.