O memorial recebe um sentido novo no Novo Testamento. Quando a Igreja celebra a Eucaristia, rememora a páscoa de Cristo, e esta se torna presente: o sacrifício que Cristo ofereceu uma vez por todas na cruz torna-se sempre atual [Cf. Hb 7,25-27] : “Todas as vezes que se celebra no altar o sacrifício da cruz, pelo qual Cristo nessa páscoa foi imolado, efetua-se a obra de nossa redenção [LG 3] .”
A Eucaristia perpetua, torna presente, o sacrifício da cruz sem multiplicá-lo. Ele renova ou multiplica, sim, a Ceia do Senhor. Com efeito, Cristo ofereceu, uma vez por todas o seu sacrifício na cruz, que tornamos presente tantas vezes quantas celebramos a ceia eucarística.
"A Igreja não cessa nunca de reviver a morte de Jesus na cruz e sua ressurreição, que constituem o conteúdo da vida cotidiana da mesma Igreja. É por mandato do próprio Cristo, seu Mestre, que a Igreja celebra incessantemente a Eucaristia, encontrando nela 'a fonte de vida e de santidade', o sinal eficaz da graça e da reconciliação com Deus, e o 'penhor da vida eterna'." ( Encíclica o Redentor do Homem nº 7, Papa João Paulo II).
Para refletir:
Às vezes ouvimos pessoas, mesmo católicas, se queixarem exclamando: "Parece que Deus se esqueceu de mim!" Quanta ingratidão! Como poderia nosso Criador esquecer-se da "obra de suas mãos?" Somos nós que nos esquecemos Dele, de Sua presença no Sacramento da Eucaristia.
Quantas vezes O recebemos distraidamente ou até passamos anos sem procurar o “pão que é a Vida do mundo” e nem ao menos o visitamos em Sua casa!