“Curai os enfermos...” (CIC § 1506)

Cristo convida seus discípulos a segui-lo, tomando cada um sua cruz [cf. Mt 10,38] . Seguindo-o, adquirem uma nova visão da doença e dos doentes. Jesus os associa à sua vida pobre e de servidor. Faz com que participem de seu ministério de compaixão e de cura: “Partindo, eles pregavam que todos se arrependessem. E expulsavam muitos demônios e curavam muitos enfermos, ungindo-os com óleo” (Mc 6,12-13).

Reflexão: Veja que Jesus convida os Seus discípulos a seguí-Lo. Porque desta forma eles adquirem também uma nova visão da enfermidade, do sofrimento e dos doentes. Jesus os associa à Sua vida de pobre e servidor. Faz com que participem de seu ministério de compaixão e de cura: "Ungindo com óleo numerosos doentes e os curando" (Mc 6,13).

"Quem quer chegar à santidade não deve ter medo da cruz e deve tomá-la, resolutamente, 'a cada dia', como disse Jesus, porque é ela que nos santificará.

É pelas pequenas e numerosas cruzinhas de cada dia que o Artista Divino vai moldando a nossa alma, à Sua própria imagem. A nós cabe ter paciência e aceitar cada sofrimento, cada revés, cada humilhação, cada doença, enfim, cada golpe do Artista, com resignação e ação de graças.

Cada um de nós têm a sua própria cruz, que é única e exclusiva, pois para cada tipo de doença há um remédio próprio.

[Quando vamos ao médico, nós sabemos muito bem que ele] "não prescreve o medicamento que agrada ao paciente, mas aquele que o cura. Assim também, como Médico das almas, Deus nos apresenta muitas vezes remédios amargos, mas é para a nossa santificação. Assim, as provações e as tentações que Deus permite que nos atinjam são para o nosso bem espiritual. A Bíblia nos dá essa certeza. Àqueles que querem ser Seus discípulos  o Senhor exige que: 'Tome a sua cruz cada dia e siga-Me.' (Lc 9,23).

[Certamente] Deus não permitiria o mal se não soubesse tirar dele um bem maior. E que muitas vezes Deus permite que o mal nos atinja para evitar um mal maior" (cf. o Livro "Sede Santos!..., Santificados pelo sofrimento, pág. 44, 45, 46 e 47, Prof. Felipe Aquino).