Desta grande esperança, a dos céus novos e da terra nova nos quais habitará a justiça [Cf. 2Pd 3,13] , não temos penhor mais seguro, sinal mais manifesto do que a Eucaristia. Com efeito, toda vez que é celebrado este mistério, “opera-se a obra da nossa redenção [LG 3] ” e nós “partimos um mesmo pão, que é remédio de imortalidade, antídoto não para a morte, mas para a vida eterna em Jesus Cristo [Sto. Inácio, Eph., 20,2] ”.
Esse parágrafo, conclui o nosso estudo sobre o Sacramento da Eucaristia, em que "Deus ensina-nos que nos prepara uma nova morada e uma nova terra onde habitará a justiça e cuja bem-aventurança é capaz de saciar e ultrapassar todos os desejos de paz que surgem no coração humano." (Cf. a Bíblia de Navarra, Segunda Epistola de Pedro, pág. 679).
Nas dificuldades de cada dia, tenhamos a mesma esperança que animou os mártires. Assim como eles procuremos a força na Eucaristia. Deste modo, se tivermos a tentação de desanimar, o pão do céu que é Jesus conosco nos revigorará, pois, como diz São Paulo: "tenho para mim que os sofrimentos da presente vida não tem proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada." (Rm 8,18).
Resumindo: 1406 – 1407 – 1408 – 1409 – 1410 – 1411 – 1412 – 1413 – 1414 – 1415 – 1416 – 1417 – 1418 – 1419.