VÍDEO 80 - Série QUERIGMÁTICA – 20º. ENCONTRO – A FÉ QUE NASCE DA PREGAÇÃO (2)

 

1) INTRODUÇÃO – Sinal da Cruz... Louvado seja NSJC...

OREMOS JUNTOS – Deus, que instruis os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas, segundo o mesmo Espírito, e gozemos sempre da Sua consolação. Por Cristo, Senhor nosso, amém!
2) PREGAÇÃO
A fé CRISTÃ (1 Jo 5,5 -  5 Quem é o vencedor do mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? / 1 Jo 5, 20-21 -  Nós sabemos que veio o Filho de Deus e nos deu inteligên¬cia, para conhecermos aquele que é o Verda¬deiro. E nós estamos no Verdadeiro, quando estamos em seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a Vida eterna. 21 Filhinhos, guardai-vos dos ídolos).
“Deus quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2,3-4) - 1 Tm 4, 1-2 - 1 O Espírito diz claramente que, nos últimos tempos, alguns renegarão a fé e se apegarão a embusteiros e a doutrinas dia¬bólicas, 2 deixando-se iludir por pessoas falsas e mentirosas, com a consciência marcada por ferro em brasa.
a) A fé prática nos santos do AT:
Exemplos: Noé, Abraão (Gn 12, 1-4), Moisés (Êx 14, 15-16), Testemunho de São Raimundo de Peñafort
b) A fé nos santos do NT – Máximo em Nossa Senhora (Guardava essas coisas no seu coração, mas, sempre dizendo SIM, COM+CORDANDO com as exigências de Deus).
São Raimundo de Peñafort é um dos mais esplendorosos exemplos de confirmação das palavras de Cristo: “Aquele que crê em Mim fará também as obras que Eu faço, e fará ainda maiores do que estas” (Jo 14,12).
O Rei Jaime de Aragão era senhor da Ilha de Maiorca, localizada no mar Mediterrâneo a 360 quilômetros de Barcelona. Numa de suas viagens a essa ilha, convidou para acompanhá-lo Frei Raimundo, que na época exercia as funções de capelão da corte. Durante o percurso, o monarca – cujo procedimento moral muito deixava a desejar – tentou forçar a consciência do Santo, exigindo que ele, complacentemente, fizesse vistas grossas a esse mau proceder.
O homem de Deus resistiu com vigor, chegando a ponto de pedir licença para descer do navio, em pleno mar, e retornar a Barcelona. O Rei negou autorização para essa “loucura” que para o Santo, entretanto, parecia coisa simples, uma vez que Jesus veio até seus discípulos “caminhando sobre as águas do mar” (Mt 14,25). Confiante em Deus, ele respondeu ao monarca:
– Um rei da terra me fecha a passagem, mas o Rei do Céu há de me abrir caminho melhor; ou por outra, Ele próprio é meu caminho!
Porém o Rei, à negativa de autorização, acrescentou uma ameaça de pena de morte, caso o Santo tentasse fugir. E ao desembarcar na ilha, Frei Raimundo notou que uma escolta armada havia sido incumbida de guardá-lo para impedir sua fuga. Após, com sua acolhedora bondade, conquistar a confiança dos guardas, manifestou-lhes o desejo de rezar andando pela praia. Eles consentiram. Afinal, pensavam, o que poderia fazer esse bom frade, desarmado, para escapar de nossa vigilância? Tal raciocínio, inteiramente válido para outros homens, revelou- se ilusório para o indomável Santo.
Sob o olhar estupefato dos soldados, ele estendeu seu escapulário de lã sobre as águas do mar, e nele “embarcou”. Após agasalhar-se com parte de seu manto, içou a outra ponta ao seu bastão, constituindo uma vela. O resto… foi só invocar o santo nome de Maria, a Senhora dos ventos, de quem era fiel devoto. Um sopro suave, mas veloz, impulsionou o veleiro de Deus e em menos de seis horas ele chegava ao porto de Barcelona, vencendo milagrosamente a distância de 360 km que separam a Ilha de Maiorca dessa cidade espanhola.
Era alta madrugada quando chegou a seu convento, onde a grande porta abriu-se por si mesma, como braços maternos a acolher um filho que há tempos não a transpunha. Ele dirigiu-se à sua cela conventual, onde até as paredes pareciam exultar de alegria. Ao amanhecer, com a despretensão característica dos santos, ele foi tomar a bênção do Superior e comunicar que sua missão na corte real estava cumprida. Do portentoso milagre, só muito depois os irmãos tomaram conhecimento, e por outras vias. E o Rei, como reagiu? Caindo em si, ante essa manifestação de um poder sem comparação maior que o seu, passou a seguir fielmente as advertências de Frei Raimundo, tanto no que dizia respeito à direção de sua consciência, quanto no que concernia ao governo do Reino. Recolhido no convento de Barcelona, São Raimundo de Peñafort cuidou de preparar-se para sua última viagem.
3) ENCERRAMENTO – Exortar ao para-casa. Louvado seja N.S.Jesus Cristo!