F Formação

Liturgia de 14 de agosto de 2018

TERÇA FEIRA  – SÃO MAXIMILIANO KOLBE – PRESBÍTERO E MÁRTIR
(Vermelho, pref. comum ou dos  mártires – ofício da memória)

Antífona da entrada

 

- Vinde, benditos de meu Pai, diz o Senhor. Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes (Mt 25,34.40).

 

Oração do dia

 

- Ó Deus, inflamastes são Maximiliano Kolbe, presbítero e mártir, com amor à virgem imaculada e lhe destes grande zelo pastoral e dedicação ao próximo. Concedei-nos, por sua intercessão, que trabalhemos intensamente pela vossa glória no serviço do próximo, para que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho até a morte. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

1ª Leitura: Ez 2,8-3,4

 

- Leitura da profecia de Ezequiel: Assim fala o Senhor: 2,8“Quanto a ti, Filho do homem, escuta o que eu te digo: Não sejas rebelde como esse bando de rebeldes. Abre a boca e come o que eu te vou dar”. 9Eu olhei e vi uma mão estendida para mim e, na mão, um livro enrolado. Desenrolou-o diante de mim; estava escrito na frente e no verso e nele havia cantos fúnebres, lamentações e ais. 3,1Ele me disse: “Filho do homem, come o que tens diante de ti! Come este rolo e vai falar aos filhos de Israel”. 2Eu abri a boca, e ele fez-me comer o rolo. 3Depois disse-me: “Filho do homem, alimenta teu ventre e sacia as entranhas com este rolo que eu te dou”. Eu o comi, e era doce como mel em minha boca. 4Ele disse-me então: “Filho do homem, vai! Dirigi-te à casa de Israel e fala-lhes com as minhas palavras”.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

 

Salmo Responsorial: Sl 119,14.24.72.103.111.131 (R: 103a)

 

- Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!

R: Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!


- Seguindo vossa lei me rejubilo muito mais do que em todas as riquezas.

R: Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!


- Minha alegria é a vossa Aliança, meus conselheiros são os vossos mandamentos.

R: Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!


- A lei de vossa boca, para mim, vale mais do que milhões em ouro e prata.

R: Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!


- Como é doce ao paladar vossa palavra, muito mais doce do que mel na minha boca!

R: Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!


- Vossa palavra é minha herança para sempre, porque ela é que me alegra o coração!

R: Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!


- Abro a boca e aspiro largamente, pois estou ávido de vossos mandamentos.

R: Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!

Aclamação ao santo Evangelho

 

Aleluia, aleluia, aleluia.

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

- Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou de coração humilde e manso! (Mt 11,29).

Aleluia, aleluia, aleluia.

 

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 18,1-5.10.12-14

 

- O Senhor esteja convosco.

- Ele está no meio de nós.

 

- Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.

- Glória a vós, Senhor!   

 

- Naquele tempo, 1os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes, e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4Quem se faz pequeno como esta criança, este é o maior do Reino dos Céus. 5E quem recebe em meu nome uma criança como esta é a mim que recebe. 10Não desprezeis nenhum desses pequeninos, pois eu vos digo que os seus anjos nos céus veem sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12Que vos parece? Se um homem tem cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixa ele as noventa e nove nas montanhas, para procurar aquela que se perdeu? 13Em verdade vos digo, se ele a encontrar, ficará mais feliz com ela, do que com as noventa e nove que não se perderam. 14Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequeninos”.

- Palavra da salvação.

- Glória a vós, Senhor!

 

Liturgia comentada
A vontade de vosso Pai... (Mt 18,1-5.10.12-14)

Todo dia, ao rezar o Pai-Nosso, nós repetimos com Jesus: “Seja feita a vossa vontade / assim na terra como nos céus”. E qual seria, na prática, essa “vontade” de Deus? Qual o anseio profundo de seu coração paterno?

Este Evangelho nos responde: “não se perca nenhum destes pequeninos”. (Mt 18,14.) Sim, fomos criados para a vida eterna. Para evitar nossa perdição, o Filho se fez carne, padeceu e morreu por nós. Se, mesmo assim, após tanto sacrifício, viéssemos a nos perder, todo esse amor seria desperdiçado!

São João também ensina: “A tal ponto Deus amou o mundo, que lhe entregou o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”. (Jo 3,16.) E Jesus sempre alimentou a mesma esperança: “Quando eu for erguido, atrairei todos a mim”. (Jo 12,32.)

Os santos foram sensíveis a essa “vontade” de Deus. Vontade de salvar, de não deixar perder os filhos. Por isso é que S. Luís Maria Grignion de Montfort peregrinava pela França, em permanente missão, livrando os pecadores da escravidão espiritual. Por isso S. Francisco Xavier atravessou oceanos e morreu no Oriente, impelido pela ânsia de anunciar a Boa Nova da salvação. Por isso tantas monjas contemplativas dedicaram sua vida à oração, intercedendo pelos missionários da linha de frente. Em todos, o mesmo desejo: fazer a vontade de Deus e contribuir para a recuperação da centésima ovelha...

Isto leva a uma reflexão pessoal: entre os objetivos de minha vida está o de salvar almas? Colaboro com Cristo para que muitos o conheçam, venham a amá-lo e, assim, experimentem a vida eterna? Sou um cristão missionário?

Claro, não preciso ir à África para ser missionário! Nosso lar pode ser terra de missão. Missionária é a esposa que convida o marido a rezar e, juntos, pedem luzes ao Espírito Santo para as decisões que ele deve tomar em sua empresa. Missionário é o marido que vê a esposa triste, algo depressiva, e lê para ela um salmo de confiança em Deus. Missionários são os pais que cuidam da catequese dos filhos, transmitindo-lhes o maior tesouro da família: a fé.

Pena que nossos lares vão-se transformando em terra de pagãos. Em lugar de preces, maldições. Em vez de sacrifícios, lazer. Em vez do Evangelho, a TV. E os efeitos dessas opções mostram-se, depois, no comportamento dos filhos, na infidelidade dos pais, na fragilidade dos casamentos.

Quando começaremos a salvar os pequeninos de Deus?

Orai sem cessar: “Com Deus realizaremos façanhas!” (Sl 108 [107], 14)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
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