À oferenda de Cristo unem-se não somente os membros que estão ainda na terra, mas também os que já estão na glória do céu: é em comunhão com a santíssima Virgem Maria e fazendo memória dela, assim como de todos os santos e santas, que a Igreja oferece o Sacrifício Eucarístico. Na Eucaristia, a Igreja, com Maria, está como que ao pé da cruz, unida à oferta e à intercessão de Cristo.
A Eucaristia que celebramos é a antecipação litúrgica da feliz eternidade no Céu. Esta alegria que não tem fim, sempre foi representada pela festa de Bodas, do Noivo (Jesus) com a Noiva (a Igreja). A Eucaristia é a antecipação da consumação da glória da Igreja. Diz o Catecismo aqui que: “À oferenda de Cristo unem-se não somente os membros que estão na terra, mas também os que já estão na glória do céu”.
Precisamos pensar mais no dogma da comunhão dos Santos. A liturgia da missa esta repleta de passagens que mostram o entrelaçamento dos membros da Igreja terrena e gloriosa.
O Santo Sacrifício da missa se oferece por todos os homens, principalmente pelos fiéis e pelas almas do purgatório. Não existe oração mais completa.
Deixando de lado a Igreja padecente neste parágrafo, a comunhão dos santos une os dois estados da Igreja: militante (homens e mulheres que peregrinam nesta terra) e gloriosa (os santos que já se encontram no céu). Todos de alguma maneira e em algum grau comungam no mesmo amor de Deus e do próximo e juntos louvam e glorificam a Deus em um único e grande louvor. Portanto, a união entre a Igreja terrena e gloriosa não é interrompida, mas pela comunicação dos bens espirituais é reforçada.
Por estarem mais intimamente unidos com Cristo, aqueles que já encontram-se na glória de Deus consolidam mais firmemente a Igreja na santidade. Eles intercedem continuamente apresentando os méritos alcançados durante sua vida terrena a Jesus em favor da Igreja militante, ajudando-a grandemente em sua fraqueza.