Por isso, temos de considerar a Eucaristia (CIC § 1358)

- como ação de graças e louvor ao Pai;

- como memorial sacrifical de Cristo e de seu corpo;

- como presença de Cristo pelo poder de sua palavra e de seu Espírito.

A Eucaristia é a ação de graças que Jesus faz ao Pai. É o agradecimento que a Igreja dirige a Deus, pois Jesus se tornou para nós alimento de vida eterna. A Missa só poderá ser entendida se a olharmos e a vivermos como ação de graças. É também sacrifício de louvor, no qual a Igreja canta a glória de Deus.

A Eucaristia é o “memorial” da Páscoa de Cristo, que cada celebração eucarística torna presente, mas é também “memorial” do sacrifício do Senhor na Cruz. A Eucaristia é ainda o sacrifício da Igreja que é o Corpo de Cristo, de sorte que os fiéis, sua vida, seu sofrimento, seu trabalho, seu louvor, sua oração, sejam unidos aos de Cristo e à sua oferenda.

Meus irmãos, já vimos que Cristo está presente nos sacramentos dos quais Ele é o autor, no sacrifício da Missa, na pessoa do sacerdote e, sobretudo, nas espécies eucarísticas (pão e vinho). Por isso, a Eucaristia é o sacramento dos sacramentos. Podemos dizer então que a Eucaristia, é ao mesmo tempo sacramento-sacrifício, sacramento-comunhão e sacramento-presença.