Se os cristãos celebram a Eucaristia desde as origens, e sob uma forma que, em sua substância, não sofreu alteração através da grande diversidade dos tempos e das liturgias, é porque temos consciência de estarmos ligados ao mandato do Senhor, dado na véspera de sua paixão: “Fazei isto em memória de mim” (1Cor 11,24-25).
"A celebração da Ceia do Senhor, desde os tempos dos Apóstolos, foi-se repetindo, de tal modo que se guardava sempre o mesmo conteúdo doutrinário, mas nem sempre as mesmas fórmulas e os mesmos gestos.
Apesar das particularidades locais, a identidade substancial da Ceia do Senhor era guardada em toda parte. Os antigos cristãos se preocupavam com a conservação da reta fé ou da doutrina ensinada pelo Sehor Jesus e pelos Apóstolos." (Cf. Escola Mater Ecclesiae, Curso sobre os Sacramentos por Correspondência, pág. 105 e 106, Dom Estévão Bettencourt).