Onde celebrar? (CIC § 1179 a 1186)

O Mistério de Cristo, sua Encarnação e sua Páscoa, que celebramos na Eucaristia, especialmente na assembléia dominical, penetra e transfigura o tempo de cada dia pela celebração da Liturgia das Horas, “o Ofício Divino. [Cf. SC IV ] ” Esta celebração, em fidelidade às recomendações apostólicas de “orar sem cessar [Cf. 1 Ts 5,15; Ef 6,18] ”, “está constituída de tal modo que todo o curso do dia e da noite seja consagrado pelo louvor de Deus [SC 84] ” Ela constitui “a oração pública da Igreja [SC 98] ”, na qual os fiéis (clérigos, religiosos e leigos) exercem o sacerdócio régio dos batizados. Celebrada “segundo a forma aprovada” pela Igreja, a Liturgia das Horas “é verdadeiramente a voz da própria esposa que fala com o esposo, e é até a oração de Cristo, com seu corpo, ao Pai [SC 84] ”.

O culto “em espírito e em verdade” (Jo 4,24) da nova aliança não está ligado a um lugar exclusivo. A terra inteira é santa e foi entregue aos filhos dos homens. O que ocupa lugar primordial quando os fiéis se congregam em um mesmo lugar são as “pedras vivas” reunidas para “a construção de um edifício espiritual” (1 Pd 2,5). O Corpo de Cristo ressuscitado é o templo espiritual do qual jorra a fonte de água viva. Incorporados a Cristo pelo Espírito Santo, “nós é que somos o templo do Deus vivo” (2Cor 6,16).

No Novo Testamento (Cf. Jo 4,21-24), o culto não está reservado a um lugar exclusivo, como na antiga aliança, que dava valor absoluto ao Templo de Garizim ou Jerusalém. A terra inteira é santa e foi entregue aos filhos de Deus. Mais importante que o "espaço físico" dos templos de pedra é o "espaço humano", onde os fiéis se reunem, quais "pedras vivas", para a construção de um "edifício espiritual" (1Pd 2,4-5). O que agrada ao Pai é que todos aceitem Seu Filho Jesus Cristo, o novo Templo de Deus, com um culto que brota do coração do homem. O Corpo de Cristo ressuscitado é o templo espiritual por excelência (Cf. Jo 2,19.21-22), do qual jorra a fonte de água viva (Cf. Jo 7,37-38; Ap 22,1). Incorporados a Cristo, pelo ação batismal e por obra do Espírito Santo, nós é que somos o templo do Deus vivo (Cf. 2Cor 6,16).

Recebemos todos nós, que cremos em Cristo Jesus, o nome de 'pedras vivas', segundo os dizeres da escritura: 'vós, porém, sois pedras vivas na edificação da casa espiritual para o sacerdócio Santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo'.

Para refletir:

Amigo(a) ouvinte, a humanidade de Jesus é o templo da lei nova mas é preciso considerar esta humanidade na sua totalidade, o que eqüivale a dizer que ela é o corpo místico total. Eis o templo perfeito e definitivo.

A casa de Deus é a comunidade cristã cuja cabeça está no céu mas cujos membros terminam a sua peregrinação. É o templo verdadeiro de que o templo de pedra era a imagem.

"Lemos no sermão da montanha: 'se estás para fazer atua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão: só então, vem fazer a tua oferta.' (Mt 5,23-24). Só é aceita a oferta daquele que vive na caridade na comunidade. Pois que esse é o templo, o lugar único em que o homem está na presença de Deus." (J. Danielon) Deus, que edificais o Vosso templo eterno com pedras vivas e escolhidas, difundi na Vossa Igreja o Espírito que lhe destes para que o Vosso corpo cresça sempre mais, construindo a Jerusalém Celeste. (cf. Oração - Missa de dedicação de uma Igreja)

CIC § 1180

Quando o exercício da liberdade religiosa não sofre entraves [Cf. DH 4] , os cristãos constroem edifícios destinados ao culto divino. Essas igrejas visíveis não são simples lugares de reunião, mas significam e manifestam a Igreja viva neste lugar, morada de Deus com os homens reconciliados e unidos em Cristo.

Não devemos nos esquecer de que a Igreja é, antes de tudo, povo de Deus, assembléia orante, convocada por Deus, e é pela liturgia que ela se manifesta ao mundo em sua mais nobre dimensão. A razão da presença de Deus no templo não é por ser templo, mas por abrigar o verdadeiro templo vivo, que é a comunidade orante e celebrante. Por isso, o templo material, que aqui não é diminuído em sua importância e grandeza, deve ser adequado, funcional e sempre revelar, mesmo em sua construção material, a dignidade de "casa de oração" e lugar de encontro e de comunhão.

CIC § 1181

“A casa de oração onde a Eucaristia é celebrada e conservada, onde os fiéis se reúnem, onde a presença do Filho de Deus (Jesus, Nosso Salvador, o qual se ofereceu por nós no altar do sacrifício) é honrada para auxílio e consolação dos cristãos deve ser bela e adequada para a oração e as celebrações religiosas [PO 5; cf. SC 122-127] .” Nesta “casa de Deus”, a verdade e a harmonia dos sinais que a constituem devem manifestar o Cristo que está presente e age neste 1ugar [Cf. SC 7] :

"O serviço que a Igreja presta em favor do povo, através das ações litúrgicas e exercícios espirituais, realiza-se na Igreja, que é o templo ou casa de oração. Para os dias em que os cristãos se reúnem em assembléia litúrgica é necessário um lugar. Normalmente, um bom local adaptado à celebração que motiva esse encontro. A Igreja é, primeiramente, a casa da comunidade cristã local, e a de todos os cristãos, que nela se encontram. Ela deve projetar a imagem da comunidade que abriga. Os lugares do culto devem ser funcionais, para a realização da celebração prevista, da parte dos ministros e da assembléia.

A Igreja, como local da celebração litúrgica, deverá ser pratica e adequada. O ministro deve encontrar facilidade para presidir, para proclamar a palavra e animar a assembléia. A assembléia, por sua vez, deve ter condições favoráveis para se reunir, ouvir, mover-se, enfim, para participar ativamente da celebração.

A Igreja é a casa da comunidade espiritual e deve proporcionar um ambiente favorável a todos os que nela se reúnem em Espírito de fraternidade, intimidade, respeito, admiração, acolhimento, alegria e liberdade." (Breve Curso de Liturgia - João de Deus Góis)

Para refletir:

Amigo(a) ouvinte, a Igreja é o local em que se reúnem os que foram "convocados pelo Evangelho". Por isso, o local deverá contribuir para: o acolhimento dos irmãos; manifestar a estrutura hierárquica da assembléia e facilitar a participação dos fiéis.

A Igreja é a casa do Pai aqui na terra, onde os filhos peregrinos em demanda da Pátria celestial são sempre acolhidos com amor e misericórdia, onde não há diferença de raça, cultura, condição social, enfim, nenhum tipo de discriminação. É o local ideal em que todos juntos levantando suas mãos rezam num só coração e numa só alma a oração que o Senhor nos ensinou: "Pai Nosso que estais no céu santificado seja o vosso nome. Venha a nós o vosso Reino". Reino de paz, justiça e santidade.

Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo poderoso, vós quisestes habitar numa casa de oração, para nos tornarmos, pelo auxílio contínuo da vossa graça, o templo vivo do Espírito Santo, dando-lhe vida sem cessar, santificais a Igreja esposa de Cristo e mãe exultante de muitos filhos, simbolizada pelos templos visíveis. Amém. (Cf. prefácio – Igreja, esposa de Cristo e templo do Espírito Santo).

CIC § 1182

O altar da nova aliança é a cruz do Senhor [Cf. Hb 13,10] , da qual brotam os sacramentos do mistério pascal. Sobre o altar, que é o centro da igreja, se faz presente o Sacrifício da Cruz sob os sinais sacramentais. Ele é também a mesa do Senhor, para a qual o povo de Deus é convidado [Cf. IGMR 259] . Em certas liturgias orientais, o altar é também o símbolo do sepulcro pois (Cristo morreu de verdade e ressuscitou de verdade).

Aqui o parágrafo do Catecismo nos mostra o que significa o altar: "O altar é, desde o início do cristianismo, o centro do culto e da identidade da igreja. É o coração da comunidade cristã (Corpo Místico do Senhor). É o símbolo palpável, o lugar do encontro entre Deus e o homem. Segundo São Cirilo de Alexandria, 'O altar é o Cristo'. Ele, primeiramente, corresponde à mesa do Senhor (mesa da ceia), alegoricamente, representa o corpo de Cristo retirado da cruz e colocado no sepulcro e a toalha que o recobre corresponde ao sudário ou mortalha. O altar é beijado no início e fim da Celebração Eucarística e devemos nos inclinar em profunda reverência e respeito, ao passarmos diante do Mistério que Ele encerra. Hoje, se recomenda que os altares sejam de pedra, mas se admite outro material 'digno, sólido e esmeradamente trabalhado' (cf. IGMR n.301).

O que há de mais profundo na nossa alma é justamente a capacidade para o sacrifício. Existe no mais intimo do nosso ser um santuário cheio de silêncio e de uma translúcida clareza, do qual sobe para Deus o odor do sacrifício. Podemos até dizer que o altar material é justamente a imagem visível desse santuário mais intimo e mais silencioso de onde nasce toda a força do homem. Está colocado no lugar central da Igreja elevado e separado da nave, que por sua vez se encontra separada desse mundo onde se exerce toda a atividade humana. Está segregado de tudo o que é exterior, á semelhança do santuário da alma.

A bem dizer, esses dois altares, o exterior e o interior, formam uma unidade. Aquele é o coração da Igreja, este o que há de mais profundo no peito humano, no templo interior, cuja expressão e imagem são as paredes e abóbadas do templo exterior”. (Romano Guardini - os sinais sagrados).

Para refletir:

O ser humano é a única criatura capaz de reconhecer Deus como seu Senhor e adorá-lo. O amigo(a) ouvinte tem se lembrado de prestar sua homenagem ao nosso Criador e Redentor, amando-o sobre todas as coisas?

Peçamos ao divino Espírito Santo que venha transformar o nosso coração em novo altar onde sejam oferecidos sacrifícios espirituais agradáveis a Deus.

A Igreja está construída ao redor do altar como a Igreja invisível ao redor do Cristo que a fundou. É Ele a pedra angular e todos nós somos pedras vivas do edifício espiritual.

Está escrito no Salmo 83: "Quão amável ó Senhor, é vossa casa! Quanto a amo, Senhor Deus do universo! Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar. Vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Na verdade, um só dia em vosso templo vale mais do que milhares fora dele! Prefiro estar no limiar de vossa casa a hospedar-me na mansão dos pecadores! Ó Senhor, Deus poderoso do universo, feliz quem põe em vós sua esperança!" (Sl 83, 1-5,11,13).

CIC § 1183

O tabernáculo (ou sacrário) deve estar localizado “nas igrejas em um dos lugares mais dignos, com o máximo decoro [Paulo VI, Mysterium fidei] ”. A nobreza, a disposição e a segurança do tabernáculo eucarístico [Cf. SC 128] devem favorecer a adoração do Senhor realmente presente no Santíssimo Sacramento do altar.

O Santo Crisma (Mýron = perfume líquido) que, usado na unção, é sinal sacramental do selo do dom do Espírito Santo, é tradicionalmente conservado e venerado em um lugar seguro da igreja. Perto dele pode-se colocar o óleo dos catecúmenos e o dos enfermos.

Não é conveniente, liturgicamente, que o sacrário fique muito próximo do altar, para não tirar a importância deste e por causa das funções distintas que exercem na liturgia. O altar, liturgicamente, é de natureza sacrificial, e o sacrário, voltado para o culto da Eucaristia. Uma capela lateral sempre foi o lugar ideal para o sacrário.

CIC § 1184

A cadeira (cátedra) do Bispo ou do presbítero “deve exprimir a função daquele que preside a assembléia e dirige a oração [IGMR 271] ”. O ambão. “A dignidade da Palavra de Deus exige que exista na igreja um lugar que favoreça o anúncio desta Palavra e para o qual, durante a liturgia da Palavra, se volta espontaneamente a atenção dos fiéis [IGMR 272] .”

Quando é criada uma Diocese, a igreja mais antiga da sede diocesana passa a ser a catedral. Vem de “cathedra”, palavra latina que significa cadeira de quem ensina. A referida igreja se torna catedral porque nela fica a “cadeira” que simboliza a autoridade dourinal do bispo como doutor, profeta e liturgo e da qual ele preside a assembléia litúrgica e a comunhão na caridade. Na catedral, o bispo tem a sua cátedra de magistério e de governo pastoral da Diocese.

Ambão é o lugar elevado, ou a menos destacado, do qual se proclamam as leituras, o salmo responsorial, o anúncio da Páscoa. "A dignidade da palavra de Deus requer que haja na igreja um lugar adequado para a sua proclamação e para o qual, durante a liturgia da palavra, convirja espontaneamente a atenção dos fiéis... Tanto quanto a arquitetura da igreja o permita, o ambão dispõe-se de modo que os ministros ordenados e os leitores possam facilmente ser vistos e ouvidos pelos fiéis..." (IGMR 309).

O que é um lugar adequado para a proclamação da palavra de Deus? O dicionário traz, como sinônimos de “adequado”, os termos “perfeitamente correspondente, ajustado, apropriado, adaptado”.

Em princípio, ambos os lados do presbitério (onde normalmente se situa o ambão, porque é aí que os ministros ordenados e os leitores podem mais facilmente ser vistos e ouvidos pelos fiéis) respondem a estes requisitos. Poderá, no entanto, haver casos em que um dos lados responda melhor do que o outro. Quando tal acontecer, escolha-se esse lado.

CIC § 1185

O congraçamento do povo de Deus começa pelo Batismo; por isso, a igreja deve ter um lugar para a celebração do Batismo (batistério) e fazer com que o povo lembre as promessas feitas na celebração do Batismo. (O persignar-se com água benta faz lembrar o Batismo.)

A renovação da vida batismal exige a penitência. Por isso, a Igreja deve prestar-se à expressão do arrependimento e ao recebimento do perdão, o que exige um lugar apropriado para acolher os penitentes.

A igreja deve também ser um espaço que convide ao recolhimento e à oração silenciosa, que prolongue e interiorize a grande oração da Eucaristia.

O batistério. A vida litúrgica e sacramental, o congraçamento, a vocação missionária e a comunhão do povo de Deus têm seu início no Batismo. Por isso, na igreja, deve haver um lugar apropriado para a celebração do Batismo, chamado então, na linguagem tradicional, batistério. A pia batismal, existente na igreja, deve sempre conter água benta, permitindo a lembrança das promessas batismais.

O confessionário. Na prática cristã, a vida batismal exige penitência. Por isso, a Igreja deve favorecer a expressão do arrependimento e do recebimento do perdão. Daí, a necessidade de um lugar apropriado para acolher os penitentes. Houve e ainda há, digamos, um certo relaxamento quanto a este cuidado pastoral, que precisa ser modificado. Não nos esqueçamos de que o sacramento do perdão nasce no contexto da Páscoa, na oferta do Espírito Santo, e, portanto, deve estar impregnado da alegria pascal (Cf. Jo 20,22-23).

Finalmente, podemos dizer que a igreja deve ser um espaço de paz, que convide ao recolhimento e à oração silenciosa, prolongando e interiorizando a grande oração da Eucaristia.

CIC § 1186

Finalmente, a igreja tem um significado escatológico. Para entrar na casa de Deus, é preciso atravessar um limiar, símbolo da passagem do mundo ferido pelo pecado para o mundo da vida nova ao qual todos os homens são chamados. A igreja visível simboliza a casa paterna para a qual o povo de Deus está a caminho e na qual o Pai “enxugará toda lágrima de seus olhos” (Ap 21,4). Por isso, a igreja também é a casa de todos os filhos de Deus, amplamente aberta e acolhedora.

Com relação ainda ao espaço celebrativo, o Catecismo diz que "a igreja visível simboliza a casa paterna, para a qual o povo de Deus está a caminho e na qual o Pai enxugará toda lágrima dos seus olhos" (Cf. Ap 21,4). Por esta e por outras importantes razões, a casa de Deus deve ser amplamente aberta e acolhedora.

Dessa forma, podemos perceber que "escatologia" é uma reflexão sobre a esperança cristã. Assim, o conteúdo básico de toda a escatologia é a esperança. Temos esperança de que nossa situação atual vai melhorar, que as estruturas de opressão não mais existirão, que o bem sempre prevalecerá sobre o mal. A escatologia nos anima a permanecermos firmes em nossa fé. Mesmo diante de todo mal que vemos no mundo, fica o convite de sempre nos mantermos firmes na esperança de que o projeto histórico de Deus triunfará sobre tudo e todos.

"Cada vez que entramos na Igreja, queremos encontrá-la tal como devemos dispor nossas almas. Queres ver bem limpa a Basílica? Não manches tua alma com as nódoas do pecado. Se desejas que a Basílica seja luminosa, também Deus quer que tua alma não esteja em trevas; mas que em nós brilhe a luz das boas obras, como disse o Senhor, e seja glorificado aquele que está nos céus. Do mesmo modo como tu entras nesta Igreja, assim quer Deus entrar em tua alma, conforme prometera: 'e habitarei e andarei entre eles'." (São Cesário de Ailes).

A Igreja - templo é o lugar da união do Deus que se revelou em Jesus Cristo com a sua Igreja peregrina. Simboliza Deus habitando e caminhando com o seu povo. É imagem do povo eleito, salvo. É memorial da história da salvação. É o anúncio da Jerusalém Celeste. Em suma, é o sacramento da nova criação no Cristo ressuscitado.

Descrevendo a Jerusalém Celeste, lemos no Apocalipse: “Não vi nenhum templo nela, pois o seu templo é o Senhor, o Deus todo poderoso e o Cordeiro. A cidade não precisa do sol ou da lua para a iluminar, pois a glória de Deus a ilumina e sua lâmpada é o cordeiro".

Para refletir:

Seria bom que o amigo(a) ouvinte lesse (Ap 21,1-27) em que lemos a visão da Jerusalém Celeste.

"Suspiramos pela Jerusalém futura e quanto mais ansiamos por ela, tanto mais facilmente suportamos tudo em vista dela." (Santo agostinho)

"Vós vos achegastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, da Jerusalém Celeste, e das miríades de anjos; da festiva assembléia, da Igreja dos primogênitos inscritos no céu; de Deus, juiz de todos, dos Espíritos dos justos perfeitos, e de Jesus, o mediador da nova aliança." (Hb 12,22-24).

Combatamos, irmão e irmã, o bom combate da fé. Por esse combate, se não esmorecermos, conquistaremos a Jerusalém Celeste, pois o Reino de Deus não é só uma dádiva que Ele nos concede, mas também um dever que Ele nos impõe.

Senhor Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, Tu nos concedestes construir esta igreja visível onde sempre acolheis a vossa família peregrina. Nela, de modo admirável, simbolizais e realizais a nossa união convosco. Na verdade nós somos a vossa casa e, na unidade do corpo de Cristo, fazeis crescer a Igreja, presente no mundo inteiro, até atingir a plenitude da paz, na Jerusalém Celeste. (cf. Prefácio - a Igreja, Templo de Deus).

Diácono Antonio Carlos
Comunidade Católica Nova Aliança

Recebemos todos nós, que cremos em Cristo Jesus, o nome de 'pedras vivas', segundo os dizeres da escritura: 'vós, porém, sois pedras vivas na edificação da casa espiritual para o sacerdócio Santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, agradáveis a Deus por Jesus Cristo'.
Para refletir:
Amigo(a) ouvinte, a humanidade de Jesus é o templo da lei nova mas é preciso considerar esta humanidade na sua totalidade, o que eqüivale a dizer que ela é o corpo místico total. Eis o templo perfeito e definitivo.
A casa de Deus é a comunidade cristã cuja cabeça está no céu mas cujos membros terminam a sua peregrinação. É o templo verdadeiro de que o templo de pedra era a imagem.
"Lemos no sermão da montanha: 'se estás para fazer atua oferta diante do altar e te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá a tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão: só então, vem fazer a tua oferta.' (Mt 5,23-24). Só é aceita a oferta daquele que vive na caridade na comunidade. Pois que esse é o templo, o lugar único em que o homem está na presença de Deus." (J. Danielon)
Deus, que edificais o Vosso templo eterno com pedras vivas e escolhidas, difundi na Vossa Igreja o Espírito que lhe destes para que o Vosso corpo cresça sempre mais, construindo a Jerusalém Celeste. (cf. Oração - Missa de dedicação de uma Igreja)

CIC § 1180
Quando o exercício da liberdade religiosa não sofre entraves [Cf. DH 4] , os cristãos constroem edifícios destinados ao culto divino. Essas igrejas visíveis não são simples lugares de reunião, mas significam e manifestam a Igreja viva neste lugar, morada de Deus com os homens reconciliados e unidos em Cristo.
Não devemos nos esquecer de que a Igreja é, antes de tudo, povo de Deus, assembléia orante, convocada por Deus, e é pela liturgia que ela se manifesta ao mundo em sua mais nobre dimensão. A razão da presença de Deus no templo não é por ser templo, mas por abrigar o verdadeiro templo vivo, que é a comunidade orante e celebrante. Por isso, o templo material, que aqui não é diminuído em sua importância e grandeza, deve ser adequado, funcional e sempre revelar, mesmo em sua construção material, a dignidade de "casa de oração" e lugar de encontro e de comunhão.

CIC § 1181
“A casa de oração onde a Eucaristia é celebrada e conservada, onde os fiéis se reúnem, onde a presença do Filho de Deus (Jesus, Nosso Salvador, o qual se ofereceu por nós no altar do sacrifício) é honrada para auxílio e consolação dos cristãos deve ser bela e adequada para a oração e as celebrações religiosas [PO 5; cf. SC 122-127] .” Nesta “casa de Deus”, a verdade e a harmonia dos sinais que a constituem devem manifestar o Cristo que está presente e age neste 1ugar [Cf. SC 7] :
"O serviço que a Igreja presta em favor do povo, através das ações litúrgicas e exercícios espirituais, realiza-se na Igreja, que é o templo ou casa de oração. Para os dias em que os cristãos se reúnem em assembléia litúrgica é necessário um lugar. Normalmente, um bom local adaptado à celebração que motiva esse encontro. A Igreja é, primeiramente, a casa da comunidade cristã local, e a de todos os cristãos, que nela se encontram. Ela deve projetar a imagem da comunidade que abriga. Os lugares do culto devem ser funcionais, para a realização da celebração prevista, da parte dos ministros e da assembléia.
A Igreja, como local da celebração litúrgica, deverá ser pratica e adequada. O ministro deve encontrar facilidade para presidir, para proclamar a palavra e animar a assembléia. A assembléia, por sua vez, deve ter condições favoráveis para se reunir, ouvir, mover-se, enfim, para participar ativamente da celebração.
A Igreja é a casa da comunidade espiritual e deve proporcionar um ambiente favorável a todos os que nela se reúnem em Espírito de fraternidade, intimidade, respeito, admiração, acolhimento, alegria e liberdade." (Breve Curso de Liturgia - João de Deus Góis)
Para refletir:
Amigo(a) ouvinte, a Igreja é o local em que se reúnem os que foram "convocados pelo Evangelho". Por isso, o local deverá contribuir para: o acolhimento dos irmãos; manifestar a estrutura hierárquica da assembléia e facilitar a participação dos fiéis.
A Igreja é a casa do Pai aqui na terra, onde os filhos peregrinos em demanda da Pátria celestial são sempre acolhidos com amor e misericórdia, onde não há diferença de raça, cultura, condição social, enfim, nenhum tipo de discriminação. É o local ideal em que todos juntos levantando suas mãos rezam num só coração e numa só alma a oração que o Senhor nos ensinou: "Pai Nosso que estais no céu santificado seja o vosso nome. Venha a nós o vosso Reino". Reino de paz, justiça e santidade.
Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo poderoso, vós quisestes habitar numa casa de oração, para nos tornarmos, pelo auxílio contínuo da vossa graça, o templo vivo do Espírito Santo, dando-lhe vida sem cessar, santificais a Igreja esposa de Cristo e mãe exultante de muitos filhos, simbolizada pelos templos visíveis. Amém. (Cf. prefácio – Igreja, esposa de Cristo e templo do Espírito Santo).

CIC § 1182
O altar da nova aliança é a cruz do Senhor [Cf. Hb 13,10] , da qual brotam os sacramentos do mistério pascal. Sobre o altar, que é o centro da igreja, se faz presente o Sacrifício da Cruz sob os sinais sacramentais. Ele é também a mesa do Senhor, para a qual o povo de Deus é convidado [Cf. IGMR 259] . Em certas liturgias orientais, o altar é também o símbolo do sepulcro pois (Cristo morreu de verdade e ressuscitou de verdade).
Aqui o parágrafo do Catecismo nos mostra o que significa o altar: "O altar é, desde o início do cristianismo, o centro do culto e da identidade da igreja. É o coração da comunidade cristã (Corpo Místico do Senhor). É o símbolo palpável, o lugar do encontro entre Deus e o homem. Segundo São Cirilo de Alexandria, 'O altar é o Cristo'. Ele, primeiramente, corresponde à mesa do Senhor (mesa da ceia), alegoricamente, representa o corpo de Cristo retirado da cruz e colocado no sepulcro e a toalha que o recobre corresponde ao sudário ou mortalha. O altar é beijado no início e fim da Celebração Eucarística e devemos nos inclinar em profunda reverência e respeito, ao passarmos diante do Mistério que Ele encerra. Hoje, se recomenda que os altares sejam de pedra, mas se admite outro material 'digno, sólido e esmeradamente trabalhado' (cf. IGMR n.301).
O que há de mais profundo na nossa alma é justamente a capacidade para o sacrifício. Existe no mais intimo do nosso ser um santuário cheio de silêncio e de uma translúcida clareza, do qual sobe para Deus o odor do sacrifício. Podemos até dizer que o altar material é justamente a imagem visível desse santuário mais intimo e mais silencioso de onde nasce toda a força do homem. Está colocado no lugar central da Igreja elevado e separado da nave, que por sua vez se encontra separada desse mundo onde se exerce toda a atividade humana. Está segregado de tudo o que é exterior, á semelhança do santuário da alma.
A bem dizer, esses dois altares, o exterior e o interior, formam uma unidade. Aquele é o coração da Igreja, este o que há de mais profundo no peito humano, no templo interior, cuja expressão e imagem são as paredes e abóbadas do templo exterior”. (Romano Guardini - os sinais sagrados).
Para refletir:
O ser humano é a única criatura capaz de reconhecer Deus como seu Senhor e adorá-lo. O amigo(a) ouvinte tem se lembrado de prestar sua homenagem ao nosso Criador e Redentor, amando-o sobre todas as coisas?
Peçamos ao divino Espírito Santo que venha transformar o nosso coração em novo altar onde sejam oferecidos sacrifícios espirituais agradáveis a Deus.
A Igreja está construída ao redor do altar como a Igreja invisível ao redor do Cristo que a fundou. É Ele a pedra angular e todos nós somos pedras vivas do edifício espiritual.
Está escrito no Salmo 83: "Quão amável ó Senhor, é vossa casa! Quanto a amo, Senhor Deus do universo! Minha alma desfalece de saudades e anseia pelos átrios do Senhor! Meu coração e minha carne rejubilam e exultam de alegria no Deus vivo! Mesmo o pardal encontra abrigo em vossa casa, e a andorinha ali prepara o seu ninho, para nele seus filhotes colocar. Vossos altares, ó Senhor Deus do universo! Vossos altares, ó meu Rei e meu Senhor! Felizes os que habitam vossa casa; para sempre haverão de vos louvar! Na verdade, um só dia em vosso templo vale mais do que milhares fora dele! Prefiro estar no limiar de vossa casa a hospedar-me na mansão dos pecadores! Ó Senhor, Deus poderoso do universo, feliz quem põe em vós sua esperança!" (Sl 83, 1-5,11,13).

CIC § 1183
O tabernáculo (ou sacrário) deve estar localizado “nas igrejas em um dos lugares mais dignos, com o máximo decoro [Paulo VI, Mysterium fidei] ”. A nobreza, a disposição e a segurança do tabernáculo eucarístico [Cf. SC 128] devem favorecer a adoração do Senhor realmente presente no Santíssimo Sacramento do altar.
O Santo Crisma (Mýron = perfume líquido) que, usado na unção, é sinal sacramental do selo do dom do Espírito Santo, é tradicionalmente conservado e venerado em um lugar seguro da igreja. Perto dele pode-se colocar o óleo dos catecúmenos e o dos enfermos.

Não é conveniente, liturgicamente, que o sacrário fique muito próximo do altar, para não tirar a importância deste e por causa das funções distintas que exercem na liturgia. O altar, liturgicamente, é de natureza sacrificial, e o sacrário, voltado para o culto da Eucaristia. Uma capela lateral sempre foi o lugar ideal para o sacrário.

CIC § 1184

A cadeira (cátedra) do Bispo ou do presbítero “deve exprimir a função daquele que preside a assembléia e dirige a oração [IGMR 271] ”. O ambão. “A dignidade da Palavra de Deus exige que exista na igreja um lugar que favoreça o anúncio desta Palavra e para o qual, durante a liturgia da Palavra, se volta espontaneamente a atenção dos fiéis [IGMR 272] .”

Quando é criada uma Diocese, a igreja mais antiga da sede diocesana passa a ser a catedral. Vem de “cathedra”, palavra latina que significa cadeira de quem ensina. A referida igreja se torna catedral porque nela fica a “cadeira” que simboliza a autoridade dourinal do bispo como doutor, profeta e liturgo e da qual ele preside a assembléia litúrgica e a comunhão na caridade. Na catedral, o bispo tem a sua cátedra de magistério e de governo pastoral da Diocese.

Ambão é o lugar elevado, ou a menos destacado, do qual se proclamam as leituras, o salmo responsorial, o anúncio da Páscoa. "A dignidade da palavra de Deus requer que haja na igreja um lugar adequado para a sua proclamação e para o qual, durante a liturgia da palavra, convirja espontaneamente a atenção dos fiéis... Tanto quanto a arquitetura da igreja o permita, o ambão dispõe-se de modo que os ministros ordenados e os leitores possam facilmente ser vistos e ouvidos pelos fiéis..." (IGMR 309).

O que é um lugar adequado para a proclamação da palavra de Deus? O dicionário traz, como sinônimos de “adequado”, os termos “perfeitamente correspondente, ajustado, apropriado, adaptado”.

Em princípio, ambos os lados do presbitério (onde normalmente se situa o ambão, porque é aí que os ministros ordenados e os leitores podem mais facilmente ser vistos e ouvidos pelos fiéis) respondem a estes requisitos. Poderá, no entanto, haver casos em que um dos lados responda melhor do que o outro. Quando tal acontecer, escolha-se esse lado.

CIC § 1185


O congraçamento do povo de Deus começa pelo Batismo; por isso, a igreja deve ter um lugar para a celebração do Batismo (batistério) e fazer com que o povo lembre as promessas feitas na celebração do Batismo. (O persignar-se com água benta faz lembrar o Batismo.)

A renovação da vida batismal exige a penitência. Por isso, a Igreja deve prestar-se à expressão do arrependimento e ao recebimento do perdão, o que exige um lugar apropriado para acolher os penitentes.

A igreja deve também ser um espaço que convide ao recolhimento e à oração silenciosa, que prolongue e interiorize a grande oração da Eucaristia.

O batistério. A vida litúrgica e sacramental, o congraçamento, a vocação missionária e a comunhão do povo de Deus têm seu início no Batismo. Por isso, na igreja, deve haver um lugar apropriado para a celebração do Batismo, chamado então, na linguagem tradicional, batistério. A pia batismal, existente na igreja, deve sempre conter água benta, permitindo a lembrança das promessas batismais.

O confessionário. Na prática cristã, a vida batismal exige penitência. Por isso, a Igreja deve favorecer a expressão do arrependimento e do recebimento do perdão. Daí, a necessidade de um lugar apropriado para acolher os penitentes. Houve e ainda há, digamos, um certo relaxamento quanto a este cuidado pastoral, que precisa ser modificado. Não nos esqueçamos de que o sacramento do perdão nasce no contexto da Páscoa, na oferta do Espírito Santo, e, portanto, deve estar impregnado da alegria pascal (Cf. Jo 20,22-23).

Finalmente, podemos dizer que a igreja deve ser um espaço de paz, que convide ao recolhimento e à oração silenciosa, prolongando e interiorizando a grande oração da Eucaristia.

CIC § 1186

Finalmente, a igreja tem um significado escatológico. Para entrar na casa de Deus, é preciso atravessar um limiar, símbolo da passagem do mundo ferido pelo pecado para o mundo da vida nova ao qual todos os homens são chamados. A igreja visível simboliza a casa paterna para a qual o povo de Deus está a caminho e na qual o Pai “enxugará toda lágrima de seus olhos” (Ap 21,4). Por isso, a igreja também é a casa de todos os filhos de Deus, amplamente aberta e acolhedora.


Com relação ainda ao espaço celebrativo, o Catecismo diz que "a igreja visível simboliza a casa paterna, para a qual o povo de Deus está a caminho e na qual o Pai enxugará toda lágrima dos seus olhos" (Cf. Ap 21,4). Por esta e por outras importantes razões, a casa de Deus deve ser amplamente aberta e acolhedora.

Dessa forma, podemos perceber que "escatologia" é uma reflexão sobre a esperança cristã. Assim, o conteúdo básico de toda a escatologia é a esperança. Temos esperança de que nossa situação atual vai melhorar, que as estruturas de opressão não mais existirão, que o bem sempre prevalecerá sobre o mal. A escatologia nos anima a permanecermos firmes em nossa fé. Mesmo diante de todo mal que vemos no mundo, fica o convite de sempre nos mantermos firmes na esperança de que o projeto histórico de Deus triunfará sobre tudo e todos.

"Cada vez que entramos na Igreja, queremos encontrá-la tal como devemos dispor nossas almas. Queres ver bem limpa a Basílica? Não manches tua alma com as nódoas do pecado. Se desejas que a Basílica seja luminosa, também Deus quer que tua alma não esteja em trevas; mas que em nós brilhe a luz das boas obras, como disse o Senhor, e seja glorificado aquele que está nos céus. Do mesmo modo como tu entras nesta Igreja, assim quer Deus entrar em tua alma, conforme prometera: 'e habitarei e andarei entre eles'." (São Cesário de Ailes).

A Igreja - templo é o lugar da união do Deus que se revelou em Jesus Cristo com a sua Igreja peregrina. Simboliza Deus habitando e caminhando com o seu povo. É imagem do povo eleito, salvo. É memorial da história da salvação. É o anúncio da Jerusalém Celeste. Em suma, é o sacramento da nova criação no Cristo ressuscitado.

Descrevendo a Jerusalém Celeste, lemos no Apocalipse: “Não vi nenhum templo nela, pois o seu templo é o Senhor, o Deus todo poderoso e o Cordeiro. A cidade não precisa do sol ou da lua para a iluminar, pois a glória de Deus a ilumina e sua lâmpada é o cordeiro".

Para refletir:

Seria bom que o amigo(a) ouvinte lesse (Ap 21,1-27) em que lemos a visão da Jerusalém Celeste.

"Suspiramos pela Jerusalém futura e quanto mais ansiamos por ela, tanto mais facilmente suportamos tudo em vista dela." (Santo agostinho)

"Vós vos achegastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, da Jerusalém Celeste, e das miríades de anjos; da festiva assembléia, da Igreja dos primogênitos inscritos no céu; de Deus, juiz de todos, dos Espíritos dos justos perfeitos, e de Jesus, o mediador da nova aliança." (Hb 12,22-24).

Combatamos, irmão e irmã, o bom combate da fé. Por esse combate, se não esmorecermos, conquistaremos a Jerusalém Celeste, pois o Reino de Deus não é só uma dádiva que Ele nos concede, mas também um dever que Ele nos impõe.

Senhor Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, Tu nos concedestes construir esta igreja visível onde sempre acolheis a vossa família peregrina. Nela, de modo admirável, simbolizais e realizais a nossa união convosco. Na verdade nós somos a vossa casa e, na unidade do corpo de Cristo, fazeis crescer a Igreja, presente no mundo inteiro, até atingir a plenitude da paz, na Jerusalém Celeste. (cf. Prefácio - a Igreja, Templo de Deus).
Diácono Antonio CarlosComunidade Católica Nova Aliança