O sacrifício redentor de Cristo é único CIC §1545

Realizado uma vez por todas. Não obstante, torna-se presente no sacrifício eucarístico da Igreja. O mesmo acontece com o único sacerdócio de Cristo: torna-se presente pelo sacerdócio ministerial, sem diminuir em nada a unicidade do sacerdócio de Cristo. “Por isso, somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os outros são Seus ministros [Sto Tomás de Aquino, Hebr., 7,4] .”

O Novo Testamento atribui só a Cristo o título de sacerdote. Apesar de não ser descendente de sacerdotes, Ele ofereceu o grande e único sacrifício: entregou-se a Si próprio como oferta ao Pai, pela salvação da humanidade. Os sacerdotes do Antigo Testamento oferecial sacrifícios a Deus por si e pelo povo, a fim de obter o perdão dos seus pecados e os do povo. Jesus, como sacerdote perfeito e santo, ofereceu a própria vida, não por Si, mas para conseguir a salvação de todos.

O sacerdócio em todos os seus graus é uma participação do sacerdócio de Cristo.

Aqui, São Tomás de Aquino, o Doutor Angélico, nos ensina que: “Por isso, somente Cristo é o verdadeiro sacerdote; os outros são seus ministros.” (cf. CIC 1545). Nesse raciocínio, por via de consequência, vemos que o sacerdote não é apenas o padre, mas o próprio Jesus Cristo, que age através de seu ministro, verdadeiro sacerdote porque o Sacramento da Ordem o faz íntimo participante dessa dignidade de Nosso Senhor. O padre, ou o bispo, agem, em virtude do caráter indelével que foi impresso na alma pela Ordem, in persona Christi. Celebrar uma Missa não é tanto questão de autorização, mas de poder mesmo. Só alguém validamente elevado ao presbiterato poderá agir de tal maneira que seja sacerdote, em nome do Sumo-sacerdote, Jesus Cristo.

A vítima desse sacrifício da Missa, por ser esse holocausto o mesmo oferecido há mais de dois mil anos e tornado presente, eis que para Deus não há limites de espaço e tempo, é Jesus Cristo, sob as espécies e aparências de pão e vinho.